“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Crédito fica mais caro em janeiro, informa Banco Central

Obter crédito em janeiro ficou mais caro para o cidadão. Os juros do crédito pessoal, que inclui operações com desconto em folha de pagamento, chegaram a 53,1% anuais em janeiro, contra 45,8% em dezembro. O cheque especial cobrou juros de 145% em janeiro contra 138,1% ao ano em dezembro. O volume de crédito do Sistema Financeiro Nacional chegou a R$ 944,216 bilhões em janeiro, o que equivale a 34,8% da soma de bens e serviços produzidos no país, o Produto Interno Bruto (PIB) e permaneceu estável na comparação com dezembro do ano passado (34,8%). A taxa média de juros passou de 33,8% ao ano, em dezembro, para 37,3% ao ano em janeiro. Mesmo assim, nos 12 meses fechados em janeiro (anualizada), a tarifa média caiu 2,6 pontos percentuais. No caso das operações destinadas apenas a pessoas físicas, a taxa subiu de 43,9% em dezembro para 48,8% ao ano no mês passado, e a tarifa média de juros anuais para empresas (pessoa jurídica) foi de 24,7% em janeiro, maior que os 22,9% de dezembro.
Nos 12 meses fechados em janeiro a redução para pessoas físicas foi de 3,5 pontos percentuais, enquanto para as empresas chegou a 1,5 ponto percentual. Na aquisição de veículos, a taxa passou de 28,8% anuais em dezembro para 31,2% em janeiro e fechou os 12 meses encerradoas em janeiro com baixa de 1,5 ponto percentual. A taxa para a compra de outros bens saiu de 56,5% em dezembro para 56,3%no mês passado, com queda de 3 pontos no acumulado de 12 meses. O spread, diferença entre o que os bancos pagam nos investimentos (captação) e o que cobram na concessão do empréstimo (financiamentos) ficou em 13,7 pontos percentuais para empresas, 36,6 pontos percentuais para pessoas físicas e 25,7 pontos percentuais no total. Boa parte do lucro dos bancos vem do spread. Em dezembro, esses valores eram 11,9, 31,9 e 22,3 pontos percentuais respectivamente. A taxa de inadimplência geral, considerados atrasos superiores a 90 dias, ficou em 4,4%, queda de 0,6 ponto em 12 meses. em dezembro do ano passado, a inadimplência de pessoas jurídicas registrou o mesmo índice enquanto a de pessoas físicas foi de 7% e o total , 4,3%. Entre as empresas, a taxa ficou em 2% ao ano, com um recuo de ponto 0,8 ponto em 12 meses. Para as pessoas físicas, a inadimplência ficou em em 7,1%, com redução de 0,4 pontos em 12 meses.Os dados constam da Nota de Política Monetária e de Operações de Crédito do Sistema Financeiro, divulgada hoje (26) pelo Banco Central.

Agência Brasil

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