Segue programação completa e contatos, nas próximas postagem atrações do dia...
A III Mostra BNB da Canção Brasileira Independente reunirá - nesta semana, no período de 23 (próxima quarta-feira) até 26 (sábado) - um elenco de 16 artistas de oito estados de três regiões brasileiras (Nordeste: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia; Sudeste: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais; e Norte: Pará).
Como destaques da Mostra na programação desta semana, constam nomes como: Zeppa (RJ), na quarta-feira, 23; Kleber Albuquerque (SP), Selmma Carvalho (MG) e Carlos Careqa (SP), na quinta-feira, 24; Vanessa Pinheiro (PA), na sexta-feira, 25; Xangai (BA), Cátia de França (PB) e Khrystal (RN), no sábado, 26. Os shows acontecerão no cineteatro do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - 2º andar - Centro - fone: (85) 3464.3108).
Ainda dentro da programação da Mostra, Xangai, Cátia de França e Khrystal também se apresentam no Projeto Matriz das Artes, na Praça da Matriz, no centro de Sousa, município do alto sertão paraibano, na quinta-feira, 24, às 20h, e no Centro Cultural BNB-Cariri (rua São Pedro, 337 - Centro - fone: (88) 3512.2855), em Juazeiro do Norte, região sul do Ceará, na sexta-feira, 25, às 19h.
Por sua vez, Kleber Albuquerque, Selmma Carvalho e Carlos Careqa também fazem shows no CCBNB-Sousa (rua Cel. José Gomes de Sá, 7 - Centro - fone: (83) 3522.2980), em Sousa (PB), na sexta-feira, 25, às 19h, e no CCBNB-Cariri, no sábado, 26, às 19h.
Homenagem a Chico Science
A Mostra BNB da Canção Brasileira Independente, neste ano, homenageia Chico Science, o "rei das alquimias sonoras" e fundador do Mangue Beat - movimento que revolucionou o cenário da música popular brasileira, investindo na cultura local para que ela se propagasse para o mundo inteiro.
Para além da música, o Mangue Beat constituiu uma filosofia própria, de crença na conquista da qualidade de vida a partir do engajamento e luta de cada um, pela preservação ambiental e contra a miséria.
Ou seja, não se permitir afundar na lama, mas usar os elementos do "mangue" para emergir de forma vitoriosa na vida, em comunidade. Assim, "a cultura do caranguejo resgata de uma forma bonita aquilo que o trator do tempo vai passando por cima", nas palavras do poeta Gilberto Gil.
Conheça a seguir a programação da Mostra nesta semana:
PROGRAMAÇÃO DA III MOSTRA BNB DA CANÇÃO BRASILEIRA INDEPENDENTE - LOCAL: CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-FORTALEZA (RUA FLORIANO PEIXOTO, 941 - CENTRO - FONE: (85) 3464.3108) - PERÍODO: 23 (QUARTA-FEIRA) A 26 (SÁBADO) DE SETEMBRO DE 2009
FERNANDO ROSA (CE)
Dia 23, qua, 12h
Natural de Fortaleza, Fernando Rosa foi bastante influenciado pelo universo simbólico do sertão, consequência natural de uma maior convivência na fazenda da família, em Senador Pompeu (CE). Começou a tocar baixo aos 14 anos de idade, na banda do Colégio Sete de Setembro. Estudou violão no curso de Extensão da Universidade Federal do Ceará e no curso superior de Licenciatura em Música, da Universidade Estadual do Ceará. Participou de vários festivais, conquistando o primeiro lugar no Festival de Músicas Juninas e o prêmio de melhor letra, no III Festival de Inverno da Meruoca. Realizou shows em diversos projetos culturais, sendo selecionado para o Circuito Banco do Brasil, onde fez a abertura do show de Alceu Valença. Lançou seu primeiro CD, "Guaramiranga", no programa Cultura Musical, do Centro Cultural Banco do Nordeste. Em agosto de 2008, o segundo CD, intitulado "Embornal do Tempo", conta com as parcerias de Tarcísio Sardinha, Alan Mendonça e Lenine Rodrigues. Além de "aboio, xote, baião e toada, um repertório mais amatutado", executado por sanfona, viola de 12 cordas, percussão e contrabaixo, somados a voz de Fernando Rosa, o show traz músicas novas que estarão em seu próximo CD.
Contato: fernandorosac@bol.com.br
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LÚCIO RICARDO (CE)
Dia 23, qua, 17h
Nasceu e cresceu sob forte influência musical, pois desde cedo esteve familiarizado com o universo artístico: sua mãe cantava na Rádio Iracema e o padrasto na Ceará Rádio Clube. A infância e a casa, povoadas de ilustres frequentadores como Luiz Assunção, Evaldo Gouveia e Fausto Nilo, imprimiram referenciais musicais que vieram à tona no início de sua carreira, passando pela eclosão do movimento Massafeira Livre, até os dias atuais. Essas influências, ainda latentes, são percebidas na intensidade de sua performance de palco, na forma espontânea e cheia de emoção ao cantar, interagindo com o público. Recentemente, viveu um momento ímpar, no Festival de Música e Arte de Garanhuns (Femuarte), interpretando "Escolas nos Varais", música de Joaquim Ernesto e Paulo Pardal, recebendo o prêmio de melhor intérprete. Tal reconhecimento deu impulso e novos ares à trajetoria iniciada há mais de trinta anos. Romantismo e muita descontração é o que Lúcio Ricardo garante no show "Iê, iê, iê", revivendo a Jovem Guarda, com releituras de canções que marcaram época, como "Coração de papel", "Eu não sabia que você existia", "Negro gato", "Quero que vá tudo pro inferno" e "O caderninho".
Contato: fabiana-vet@hotmail.com
ZEPPA (RJ)
Dia 23, qua, 19h
Virtuoso guitarrista, compositor e cantor, o seu talento musical despontou bem jovem, tocando em bailes, boates e, mais adiante, com bandas de sucesso - uma delas, a banda instrumental Index, possibilitou a participação em festivais de jazz, inclusive excursionando pela Europa. Seu talento o levou às bandas de grandes artistas como Ney Matogrosso, Marisa Monte, Zé Rodrix, Gilberto Gil, Jimmy Cliff e Luiz Melodia. Com Elba Ramalho e Simone, viajou em turnês pela Europa, EUA, Ásia e América Latina. Participou de festivais como Montreux (Suíça), Cascais (Portugal), Varadero (Chile), Rock In Rio e do Projeto Brasil 500 anos, entre outros. Músico requisitado em estúdios, Zeppa gravou diversos discos de Roberto Carlos, Ângela Rorô, Gal Costa, Zé Ramalho e Xangai, entre outros. Teve músicas gravadas por Alcione, Maurício Mattar, Elba Ramalho, Zezé Di Camargo & Luciano, e Jorge Vercilo. Zeppa, em trabalho solo, gravou o CD "Nome Completo" (2008), contendo três canções - os sucessos "Só Vai Dar Você", "Luz Acesa" e "Incompatibilidade" - que estão tocando nas rádios do Brasil. O show de lançamento desse álbum aconteceu no Teatro Rival Petrobras (RJ), contando com a presença de Jorge Vercilo, Luiza Possi e Leoni. É músico da banda de Luiza Possi.
Contato: lyana.garcia1@gmail.com
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GEORGE DURAND (CE)
Dia 24, qui, 13h
Cearense, radicado em Brasília desde a década de 1990, George Durand iniciou sua carreira artística em Fortaleza, participando de festivais e se apresentando na noite, em bares e restaurantes. Ingressou na Escola de Música de Brasília, onde desenvolveu seus estudos de violão clássico, violão popular e teoria musical. Estudou com os renomados mestres Hélio Delmiro, Renato Vasconcellos, Paulo Bellinati, Ian Guest, Paulo André (PA), Jaime Ernest Dias e Marco Pereira. Desenvolve trabalhos nas áreas de gravação, produção e direção musical e possui três CDs gravados: "George Durand" (1998), "Limiar" (2002) e "Quatro Elementos" (2007). Tem levado suas canções a importantes teatros, projetos e espaços culturais, com destaque para as "Temporadas Populares" e "Arte em toda parte" (promovidas pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal), além do "Campus Sonoro" e "Acústico 12:30" (promovidos pelas Universidades Federais de Brasília e Santa Catarina, respectivamente). Realizou shows nas salas Martins Penna e Villa Lobos, do Teatro Nacional Cláudio Santoro, sala Cássia Eller (FUNARTE), Centro Cultural SESI (DF) e Theatro José de Alencar (CE). O cantor e compositor George Durand e banda são apoiados pelo Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural - Edital n° 2/2009, do Ministério da Cultura.
Contato: www.georgedurand.com.br ou falecom@georgedurand.com.br
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KLEBER ALBUQUERQUE (SP)
Dia 24, qui, 18h
Cancionista, natural de Santo André, Kleber Albuquerque estreou com o álbum "17.777.700", pela Dabliú Discos, com a direção artística de Mário Manga. Destaque para a faixa "Barriga de fora", bastante executada em rádios FM. O segundo disco, "Inveja dos tristes", marca a ilustre presença de Fábio Júnior, na faixa "Isopor". Logo após, deu início a temporada do show "Amanhã Vai Virar Hoje", contando com a participação especial de Ceumar, Vanusa, Miriam Maria e Gero Camilo, focando o lançamento do CD "Faça Virar Música", um trabalho artesanal com capa feita em tecido, seguido de "Faça Virar Música II - Batuque". Mais tarde, outro lançamento: o disco "O Centro está em todas as partes", que circulou com show homônimo, nos SESCs Consolação, Vila Mariana e Santo André. Kleber Albuquerque se apresentou também no Centro Cultural São Paulo e no Mercado Cultural da Bahia. Foi finalista de vários festivais, inclusive, com a música "Xi, de Pirituba a Santo André", no Festival da Música Brasileira, promovido pela Rede Globo. Mas foi a canção "Logradouro" que lhe conferiu o primeiro lugar, no Festival de Avaré (SP), um dos mais importantes do país. Atualmente, pelo selo Sete Sóis, divulga o CD "Desvio", que traz uma parceria inédita com Zeca Baleiro.
Contato: www.setesois.com.br ou setesois@terra.com.br
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SELMMA CARVALHO (MG)
Dia 24, qui, 18h
Cantora, pianista e professora de técnica vocal, Selmma Carvalho iniciou os estudos de piano clássico com sua tia, aos oito anos de idade. Investiu bastante no aperfeiçoamento de suas aptidões artísticas, dedicando-se ao estudo da música, voz e piano, teatro, arte circense, dança, locução e pintura. A profissionalização veio com a Banda Escala, ao lado de João Vianna e Lincoln Meireles, apresentando-se em bailes e shows na capital e no interior de Minas Gerais. Pouco depois, realizou seu primeiro show solo, "Força que conduz", no Teatro Francisco Nunes. O próximo passo seria a fita demonstrativa, distribuída em emissoras estaduais de rádio. O lançamento do CD "Selmma Carvalho" solidificou a boa fase de realizações e teve a presença de Walter Franco, no show de lançamento. Em 1999, participou da trilha sonora da minissérie "Chiquinha Gonzaga", exibida pela TV Globo. Ainda nesse ano, lançou seu segundo CD "Cada lugar na sua coisa", seguindo em turnê pelo interior mineiro. Após intensa pesquisa, finalizou a produção do terceiro álbum, intitulado "O que será que está na moda", em projeto aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Sucesso absoluto, o CD tem integrado a lista Top 20 de vendas da distribuidora Tratore.
Contato: www.setesois.com.br ou setesois@terra.com.br
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CARLOS CAREQA (SP)
Dia 24, qui, 18h
Compositor, cantor, ator e produtor, Carlos Careqa nasceu em Lauro Muller (SC), estudou música e teatro no Paraná, onde viveu da infância até a juventude. Radicado em São Paulo desde 1991. Compôs várias trilhas para teatro e atuou em peças e filmes, tais como: Alô e As Avassaladoras, de Mara Mourão; O Tronco, de João Batista de Andrade; Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanski; Cristina Quer Casar, de Luís Villaça; e Canção de Baal, de Helena Ignês. Destacou-se no mercado publicitário, desde 1986, tendo feito mais de 80 peças comerciais. Em viagem a Genebra e Berlim, apresentou-se em bares e casas noturnas. Em 1993, lançou o CD "Os homens são todos iguais". O álbum "Música para o final do século" (1999), indicado por David Byrne como um dos melhores de 1999, trazia canções gravadas por Rita Ribeiro, Vânia Abreu, Selmma Carvalho, Zé Guilherme e Adriana Maciel. A canção "Ser igual é legal", incluída nesse disco, fez parte da trilha sonora de Anjo Mau, da Rede Globo. Ainda, "Não sou filho de ninguém" (2004) contou com participações de Chico César, Zeca Baleiro, Vânia Abreu, Jards Macalé, André Abujamra e Edson Cordeiro. Os álbuns seguintes foram "Nosotros que somos nós mesmos" (2005) e "Pelo Público" (2006) - este, trazendo o cantor cearense Falcão como convidado especial. Em 2008, lançou o CD "À espera de Tom", uma homenagem ao cantor Tom Waits, com versões em português para 14 canções.
Contato: www.setesois.com.br ou setesois@terra.com.br
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MARCUS CAFFÉ (CE)
Dia 25, sex, 12h
Pouco mais de 20 anos se passaram, e a presença cênica forte, a técnica vocal apurada e o timbre raríssimo que impressionaram, ainda nos festivais, no início de sua carreira, continuam a conquistar admiradores de todos os segmentos de público. É um especialista em montar shows temáticos, destaque para "Humbertos" e "Na base da chinela", homenagens a Humberto Teixeira e Jackson do Pandeiro, respectivamente. Profissional atuante em diversas áreas, além de intérprete e compositor, trabalhou no teatro com Fernanda Torres, Christiane Torloni e Júlia Lemmertz, na área de criação, produção e direção de áudio publicitário, com peças premiadas em nível estadual. Atuou como apresentador no I Festival BNB da Música Instrumental e crítico musical, em programas de TV. Gravou três CDs solo. Produziu o CD "Déjà vu", a partir da premiação pelo IV Edital de Incentivo às Artes, promovido pelo Governo do Estado do Ceará. São canções de Fausto Nilo, Evaldo Gouveia, Nonato Luiz, Eudes Fraga e Eugênio Leandro, que remetem à memória afetiva, com mensagens de amor através de sambas, chorinhos, valsas, partido alto e toada.
Contato: caffeproducao@gmail.com ou www.myspace.com/marcuscaffe
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KENNEDY COSTA (PB)
Dia 25, sex, 13h
Natural de João Pessoa, Kennedy Costa deu início a sua carreira ao participar do 1º Festival de Música do Lyceu Paraibano, com 18 anos de idade. A efervescência do movimento musical da década de 1980 impulsionou uma safra de compositores e artistas como Escurinho, Milton Dornelas, Adeildo Vieira e Paulinho di Tarso. A eles se uniu Kennedy Costa, cantor, compositor e produtor musical. Sob a influência dos ídolos da época e grandes mestres da cultura nordestina, como Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, veio a tônica da sua música. Kennedy Costa mistura baiões, maracatus, cocos, frevos e baladas com elementos da música eletrônica, inserindo os ritmos regionais rurais num contexto mais urbano, dando um caráter mais universal à sua música. As letras expressam a busca por soluções, segundo Kennedy, "a procura da ética de uma saída para o nosso povo"; o amor e o cotidiano também são fontes de inspiração para suas composições. Lançou o CD "Vem ver a tribo dançar", seu primeiro trabalho solo, com direção musical de Alex Madureira, em 2003. Fez abertura de shows para Guilherme Arantes, Lenine, Leci Brandão e tem músicas gravadas por Roberta Miranda e Flávio José.
Contato: acasavaicair@gmail.com ou www.kennedycosta.com.br
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LÚCIA MENEZES (CE)
Dia 25, sex, 17h
Lúcia Menezes nasceu em Itapipoca, e foi lá que subiu ao palco pela primeira vez, com apenas três anos de idade, quando participou e ganhou o prêmio "melhor voz infantil da cidade". A inscrição foi feita pela sua mãe, grande incentivadora de sempre. O Sr. Cafita, locutor da Rádio Itapipoca, tocava suas músicas preferidas, apresentando os clássicos da música brasileira à precoce cantora. Mais tarde começou a cantar em corais, mas sua carreira profissional só teve início em 1988, no Festival de Música de Camocim (CE). O primeiro disco, "Divina Comédia", homenageou Belchior e Fagner. Por sua vez, o segundo álbum, "Lucinha Menezes - Ao vivo", reverenciou a grande Carmem Miranda. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde lançou o CD "Lúcia Menezes", com projeção nacional, em 2005. Depois de shows de sucesso nos palcos do Teatro Rival e Modern Sound (RJ), Tom Jazz (SP) e Theatro José de Alencar (CE), a cantora se apresentou no Clube do Choro, em Brasília, no lançamento do CD "Pintando e Bordando", pela gravadora Som Livre (2009). O show, homônimo ao CD, conta com a participação do seu filho, o guitarrista Artur Menezes.
Contato: lucia.menezes@terra.com.br
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VANESSA PINHEIRO (PA)
Dia 25, sex, 19h
Compositora e intérprete. Paraense de Belém, Vanessa Pinheiro morou no Rio de Janeiro, Curitiba e radicou-se em Brasília, há algum tempo. Começou a cantar e tocar violão aos oito anos, influenciada pelos pais. Aos doze, deu início a uma base musical que daria suporte a toda a sua trajetória, estudando música erudita e popular, passando pelo canto lírico, piano, violão e harmonia. Paralelamente aos estudos, percorreu casas noturnas, hotéis e restaurantes, apresentando-se na noite de Brasília. Suas influências vão de Ivan Lins a Luiz Gonzaga, de Miles Davis a Joyce e Paulinho Nogueira. A composição "Monção" foi sua estréia como compositora, em parceria com seu pai, Mario Jovita. Decidida a seguir com a música profissionalmente, gravou o primeiro solo, "Vanessa Pinheiro", produzido por Arthur Maia e Nelsinho Rios. As boas críticas e a execução nas rádios levaram Vanessa a turnês em Portugal, Espanha e França. Em Portugal, virou notícia em jornais como O Público, Diário de Coimbra e Diário de Notícias, além de ter concedido entrevista à Rádio Televisão Portuguesa (RTP). O CD "Varanda" veio após uma pausa de dois anos, refletindo o amadurecimento como artista. Como bem definiu o crítico musical Tárik de Souza, "Vanessa Pinheiro é uma voz de veludo com pulso autoral".
Contato: disteffanowb@yahoo.com.br; www.myspace.com/vanessapinheiro1 ou www.vanessapinheiro.com
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CAFÉ DO VENTO (RN)
Dia 26, sáb, 13h
O quarteto se reuniu em 2002 sem muitas pretensões, embora os seus quatro integrantes já carregassem individualmente os elementos necessários à sonoridade que resultaria dessa mistura de escolas musicais distintas. Formado por Roderick Fonseca (violino, viola, bandolim, marimbal e flautas), Mazinho Vianna (violão, gaita e contrabaixo), Sami Tarik (percussão, efeitos vocais e eletroacústicos) e Kleber Moreira (percussão, efeitos vocais e bateria), o Café do Vento é uma banda voltada para a produção de músicas autorais. Porém não dispensa a elaboração de versões e livres interpretações, bem como se apropria das diferentes linguagens musicais sem preconceitos, dos folguedos populares ao erudito. O trabalho também inclui ações cênicas mescladas à execução instrumental e à criação de instrumentos, a partir de elementos do cotidiano associados aos sons percussivos, de cordas e sopros. Em 2004, veio o primeiro DVD intitulado "Café por ele mesmo", em seguida o "Porco Mouro" (2006), e mais recentemente o CD "Calangotango" (2007). O grupo já participou de vários festivais e projetos em Pernambuco, Paraíba e Ceará. A marca registrada nos shows é o inusitado.
Contatos: www.cafedovento.mus.br ou www.myspace.com/cafedovento
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QUINTETO AGRESTE (CE)
Dia 26, sáb, 17h
Em 1974, surgia o Quinteto Agreste, um grupo regional que não se deixava prender a rótulos. Foi responsável pelo primeiro disco independente produzido por artistas cearenses. A proposta era fazer uma conexão entre cultura popular e música popular, utilizando elementos da linguagem teatral, em articulação com a linguagem musical, através do forte apelo cênico. O grupo definiu sua identidade artística alicerçado nas sonoridades e ritmos nordestinos. O espetáculo "Em cada canto cantoria" prima pelo equilíbrio das vozes e a harmonia bem trabalhada, aliada à cantoria nordestina. As melodias transitam por sextilhas, galopes, martelos, mourões, gemedeiras e emboladas. Neste show, redimensionam e dão nova roupagem as interpretações dos poetas repentistas, de cantadores nordestinos e do próprio Quinteto Agreste, feitas ao longo desses 35 anos, desde a primeira até a atual formação.
Contato: arlindoquinteto@gmail.com
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XANGAI (BA)
Dia 26, sáb, 19h
Eugênio Avelino nasceu no sertão da Bahia. Ainda na infância, mudou-se com a família para a cidade de Nanuque, Zona da Mata de Minas Gerais. O seu pai abre uma sorveteria, "Xangai" - daí surgiu o seu nome artístico. É considerado por parte da crítica uma das mais belas vozes da música sertaneja de raiz. Seu primeiro disco, "Acontecivento" trazia como destaque a composição "Asa branca", o clássico de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Do show apresentado em 1984 no Teatro Castro Alves, em Salvador, acompanhado de Elomar, Geraldo Azevedo e Vital Farias, veio o álbum "Cantoria 1", e no ano seguinte, repete-se o feito com "Cantoria 2". Recebeu o Prêmio Chiquinha Gonzaga (1985) e com "Cantoria de festa", o melhor disco do ano pelo Prêmio Sharp (1997). A música de Xangai preserva a identidade da autêntica sonoridade sertaneja, misturando baião, coco, cirandas, xaxado, xote e toadas. Das inúmeras turnês, nasceu o primeiro DVD "Estampas Eucalol", gravado ao vivo no Rio de Janeiro, com entrevista, depoimentos e a participação de Elomar, além das cantorias consagradas e algumas músicas inéditas.
Contato: zede@digi.com.br
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CÁTIA DE FRANÇA (PB)
Dia 26, sáb, 19h
Paraibana de João Pessoa, Cátia de França aprendeu na infância a tocar piano, violão, sanfona, flauta e percussão. Foi professora de música em sua cidade natal por algum tempo, até começar a compor em parceria com o poeta Diógenes Brayner. Na década de 1960, participou de vários festivais de música popular, e viajou à Europa com um grupo folclórico. O primeiro disco é o compacto duplo com músicas vencedoras de um festival estadual, lançado em 1970. No Rio de Janeiro, entra em contato com outros músicos nordestinos, como Zé Ramalho, Amelinha, Elba Ramalho e Sivuca. Grava o LP solo, "20 Palavras ao Redor do Sol", em 1979, com músicas compostas sobre poemas de João Cabral de Melo Neto. Gravou outros discos na década de 1980. O primeiro CD, "Avatar", lançado em 1997, trazia composições baseadas nos poemas de Manoel de Barros e na literatura de José Lins do Rego e as participações de Chico César e Xangai. Elba Ramalho gravou "Oitava" e "Kukukaya", músicas de sua autoria. Esta última dá nome a uma conhecida casa de shows em Fortaleza, onde já se apresentou algumas vezes. Cátia de França dividiu o palco com Jackson do Pandeiro no Projeto Pixinguinha, em 1980. Nesses 40 anos de carreira, ela representa, com louvor, a força da música paraibana.
Contato: zede@digi.com.br
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KHRYSTAL (RN)
Dia 26, sáb, 19h
A cantora, compositora, violonista, pandeirista e intérprete Khrystal vem mais uma vez mostrar toda a riqueza da música potiguar, com todo seu vigor e expressão artística. Ainda divulgando o CD "Coisa de Preto", lançado em 2007, que traz releituras dos compositores Jacinto Silva, Chico Antônio, Elino Julião, Cátia de França, Lenine, Siba, Dominguinhos, Aldir Blanc, Galvão Filho e Romildo Soares. Sem deixar de citar o parceiro no samba-funk, faixa título do CD, o conterrâneo Tertuliano Aires, conhecido como "Cabrito", um grande poeta prestigiado pela artista. O disco é um passeio pelo universo musical nordestino e os diferentes sotaques dessa sonoridade e outros ritmos afins, como o baião, xote, xaxado, indo até a MPB e o rock, pois Khrystal se identifica como intérprete de todos esses ritmos e estilos. Nos últimos anos, tem se dedicado profundamente à pesquisa do ritmo de raiz mais tradicional do Rio Grande do Norte, o Coco, desenvolvendo projetos que percorrem a sua terra, mas se entendem a outros Estados, em consonância com outros artistas que compartilham do mesmo ideal: preservar e propagar a cultura nordestina.
Contato: zede@digi.com.br
ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
* André Marinho (coordenador da III Mostra BNB da Canção Brasileira Independente) - (85) 3464.3259 / 9111.1090 - andreluismm@bnb.gov.br
* Henilton Menezes (gerente do Ambiente de Gestão da Cultura do BNB) - (85) 3464.3109 / 8635.6064 - henilton@bnb.gov.br
* Carmen Paula (gerente do CCBNB-Fortaleza) - (85) 3464.3111 / 8635.6031 - cpaulavm@bnb.gov.br
* Lenin Falcão (gerente do CCBNB-Cariri) - (88) 3512.2855 / 8802.0362 - lenin@bnb.gov.br
* Ricardo Pinto (gerente do CCBNB-Sousa) - (83) 3522.2980 / 8802.3757 - yuca@bnb.gov.br
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